terça-feira, 26 de julho de 2011

Planos de Saúde RJ - Saúde da Criança

                           Seu Sorriso
Durante a infância, somos instruídos sobre a necessidade de escovar bem os dentes, mas esse assunto só ganha importância quando a primeira cárie aparece e aquele temido ''motorzinho'' nos é apresentado. Por isso, a ida ao dentista - que deveria ser uma cena comum - acaba virando um filme de terror. Mas todo esse processo quase que traumático poderia ter sido evitado se a higienização bucal fosse enfatizada desde cedo.

Higienização bucal correta e visita regular ao odonto-pediatra protege os dentes dos pequenos.

O grande problema está na crença equivocada de alguns pais de que os dentes de leite
vão cair e não é necessário rigor para tratá-los. No entanto, eles devem ser olhados com mesma atenção que os permanentes. Como a gengiva serve de depósito para as bactérias, sua má conservação pode afetar a dentição que está para nascer e vai ser levada pela vida inteira. De acordo com o professor adjunto da Faculdade de Odontologiada Universidade do Estado do Rio de Janeiro ( FO-UERJ ), Dr.Luiz Flávio Martins Moliterno, essa precaução é fundamental. ''A cárie é perfeitamente prevenível desde que as pessoas tenham hábitos alimentares pobres em açúcares e coloquem em prática certas medidas caseiras de auto-cuidado com a saúde bucal. Quando se fala em restrição aos doces, estamos querendo diminuir a possibilidade das bactérias transformá-los em um ácido que descalcifica o esmalte dental e aumenta o risco das cáries aparecerem'', alerta.

Uma dúvida recorrente é sobre quando iniciar a higiene bucal dos pequenos. Por incrível que pareça, ela deve acontecer antes mesmo do aparecimento dos primeiros dentinhos. Em bebês que ainda mamam, as mães podem se condicionar a sempre retinar os resíduos após o consumo do leite materno. O ideal é limpar imediatamente as suas gengivas com uma fralda umedecida apenas com água filtrada ou com uma dedeira de silicone bem macia, visando a afastar o perigo das cáries. Quanto á primeira visita ao dentista, que complementa esse processo, a Academia Americana de Odontopediatria ( AAPD ) considera que deve ser feita antes do primeiro aniversário, seguindo com avaliação a cada seis meses.

Ás vezes, nem todo o conteúdo da mamadeira é consumido. Com isso, o líquido fica gotejando nos dentes por horas, propiciando a formação de cáries se os dentes não forem higienizados.

No caso de crianças que já desmamaram, a atenção deve ser redobrada. O uso das mamadeiras noturnas requer cautela : eventualmente nem todo o conteúdo é consumido e o líquido açucarado fica gotejando nos dentes durante horas, propiciando a formação de cáries se os dentes não forem devidamente higienizados. Com relação ás chupetas, o mais correto a se fazer é não incluir este item no enxoval dos bebês. Porém, algumas família insistem em usar este método para acalmá-los, por vezes até adoçando com mel ou açúcar. Quando o seu uso for inevitável, as mães devem preferir as ortodônticas ou feitas de silicone. Esses modelos são melhores que as tradicionais por terem bicos transparentes, que facilitam a observação de impurezas, uma vez que podem servir como uma espécie de reservatório de microorganismos e resíduos de alimentos. Po esse motivo, as chupetas devem ser trocadas regularmente ou assim que houver algum furo ou colocação diferente da normal. Porém, os pais devem incentivar o seu desuso antes dos quatros anos de idade, ou os dentes podem apresentar alterações na sua estrutura que requeiram o uso de aparelho para correções no futuro.

Quando as crianças crescem, já é hora de ensiná-las a escovar os dentes sozinhas, utilizando fio dental, uma escova macia e uma pequena quantidade de pasta. A partir dos dois anos, os pais já podem mostrar quais são os movimentos a serem feitos e como eliminar a espuma ( Leia sobre flurose no quadro abaixo ), ressaltando a importância de se fazer essa limpeza após as refeições e o consumo de doces. '' Ver os adultos escovando os dentes é uma boa maneira de estimular os filhos a criar o próprio hábito através da imitação'' , indica o professor.

Mesmo que os pequenos já tenham adquirido certa independência, é importante a presença de um responsável supervisionando a escovação. Algumas crianças costumam não gostar de escovar os dentes e as mães precisam estar alertas para combater essa rebeldia. '' Existe uma resistência natural da garotada a este e a outros hábitos de higiene. Tudo é condicionamento''. Fazer isso todos os dias 'incorpora' o costume da rotina da criança''.

Mesmo que os pequenos já tenham adquirido certa independência, é importante a presença de um adulto supervisionando a escovação.


   Ir regurlamente ao dentista é fundamental para complementar a higiene diária. É no consultório que se avalia se a quantidade de flúor está balanceada, além de instruir a escovação correta. Porém, o pavor de visitar esse profissional é quase hereditário, uma vez que os pais acabam passando seus próprios medos para os pequenos. ''Os adultos, em geral, devem evitar falar de experiências desagradáveis na frente dos filhos ou ameaçá-los com castigos como ''se você não ficar quieto, o dentista vai te dar uma injeção'' e comentários do tipo :''Ele só vai olhar, e não vai colocar o motorzinho'', alerta a odontopediatra.



Consumo de doces x energia

Os açúcares constituem um verdadeiro veneno para um sorriso saudável. Isso acontece porque as bactérias já presentes na flora bucal necessita desses componentes para reagir, liberando um ácido que é nocivo á superfície dos dentes e dá origem ás temidas cáries. Daí se conclui a necessidade de escovar os dentes sempre após as refeições e atentar para a diminuição do consumo de doces.

Como boa parte da energia utilizada pelos pequenos é proveniente de alimentos ricos em açúcares, não só os dentistas, mas também médicos e nutricionistas costumam pedir aos pais que moderem o seu consumo. No entanto, é comum que as merendas escolares incluam biscoitos recheados, pães doces, balas mastigáveis e refrigerantes.A mudança desses hábitos deve partir dos responsáveis, substituindo por lanches mais nutritivos. "As crianças precisam evitar esses produtos porque, além de não alimentar bem, não há um adulto presente para garantir uma higiene satisfatória e a escola muitas vezes não tem como fazer este controle", ressalta a Drª. Patrícia. Dessa forma, elas ficam sem escovar os dentes até a hora de voltar para casa. "Como os resíduos ficam presos ao dente, os responsáveis devem estimular os filhos a fazer pelo menos um bochecho com água potável após essa refeição", completa Moliterno.


Flurose : o mal que vem da espuma.

O creme dental fluoretado foi criado no final da década de 80 com o intuito de oferecer algo além da função tradicional do produto, que é higienizar a boca. Quando se adiciona o flúor, ele adquire poder de prevenção, auxiliando a absorção de minerais que dificultam a proliferação dessas bactérias no esmalte do dente. Para atrair o público mirim, os grandes fabricantes criam pastas infantis com sabores agradáveis como morango e tutti-frutti. Por isso, muitas crianças engolem aquela espuma da escovação. Esse mau hábito pode causar uma doença chamada flurose, uma vez que elas ingerem uma quantidade de flúor além do necessário para a sua faixa etária. Esta patologia pode causar manchas nos dentes, deixando-os com a aparência fosca e, algumas vezes até escurecidas.
                                                                 
Esse é um assunto que está em voga entre os dentistas do mundo inteiro. Na tentativa de evitar a ingestão exagerada de flúor, alguns odontopediatras convencionaram a prescrever cremes dentais sem flúor para menores de quatro anos. Esta contra-indicação gerou controvérisa e tem sido objeto de diversas pesquisas investigativas da "culpa" das pastas de dente no aumento da flurose. Segundo o Dr. Luiz Flávio Moliterno, esta restrição pode não ser a melhor opção, uma vez que o flúor tem papel fundamental na prevenção ás cáries. "Estamos abrindo mão do benefício dos fluoretos no creme dental, que é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ), sem termos pesquisas conclusivas em populações dos cinco continentes do mundo", alerta o professor da UERJ. Para evitar que a doença atinja seus filhos, os pais devem sempre acompanhar seus filhos  na escovação e instruí-los sobre a necessidade de cuspir a espuma da escovação por completo. "A criança deve ser orientada no sentido de que o creme dental é o 'sabonetinho do dente', portanto, ninguém deve engolir essa espuma, finaliza. 


Por que o dente cai?


Por volta dos seis anos de idade, os dentes permanentes começam a "sugar" o cálcio existente nas raízes do dente de leite.Quando ficam moles e caem, dando lugar aos dentes permanentes.

Fonte da Matéria: Revista ASSIST Ano 09 Ed. 54


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Mundo Futuro
O ser humano é, dentre os animais, um daqueles que necessita, durante mais tempo, da assistência e amparo dos adultos para atingir o pleno desenvolvimento de seu potencial.
E a responsabilidade de quem cuida desse desenvolvimento vai muito além da saúde. Pode-se mesmo dizer que a saúde infanto-juvenil integra um conjunto indissociável de outros fatores sabre os quais devemos influir e que, por sua vez, afetam-se mutuamente, tais como laços familiares, educação, condições de sociabilidade e muitos outros.






Respeitar limites
Os cuidados vão desde a forma de amamentar até os hábitos de lazer dos adolescentes. Desde vacinação até o estímulo a exercícios e atividades em grupo. Desde educação alimentar até orientação sobre limpeza bucal. Mas cada pessoa é um mundo à parte, e suas características devem ser respeitadas. Observando tal limite, os pais podem e devem ajudar no desenvolvimento do adulto de amanhã.







De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se criança o ser humano com até 12 anos de idade incompletos, e adolescente o que possui entre 12 e 18 anos incompletos. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas - Dados de 2004), existem cerca de 2,2 bilhões de crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, eles somam mais de 62 milhões. Muitos sofrem com dificuldades de acesso a saneamento básico e a serviços de saúde, tornando-se suscetíveis a doenças capazes de comprometer sua possibilidade de contribuir para o futuro do País.










Guia do Bebê
Como agir ao chegar da maternidade? Será que o bebê está crescendo como devia? E as vacinas? O pediatra pode responder estas e outras perguntas, mas vamos lhe adiantar algumas dicas.
Para um crescimento adequado, é preciso boa alimentação, em quantidade e qualidade.
Crianças que ingerem só leite materno até, pelo menos, quatro meses de idade têm seu desenvolvimento favorecido. O ideal é uma dieta exclusiva com este leite até o sexto mês.
Ele reduz o risco de infecções, alergias, problemas de fala, oclusão dentária, cáries, otites, obesidade e doenças cardiovasculares.






Alívio da dor
Além disso, o leite materno contém uma substância chamada endorfina, que ajuda a suprimir a dor. Por isso, recomenda-se amamentar logo após a vacinação.
Por outro lado, o contato físico com a mãe durante a amamentação reforça os laços afetivos, favorecendo o desenvolvimento psicomotor e social e a inteligência da criança. Recomenda-se que este contato comece logo após o nascimento.












Vantagens do aleitamento:
  • Atende ao instinto de sucção do bebê, que é mais forte na primeira hora-pós-parto;
  • Agiliza a ingestão do colostro, substância presente no leite materno e que constitui a primeira forma de imunização;
  • Estimula o corpo da mãe a produzir mais leite, que será muito importante para o bebê nas semanas seguintes;
  • Reduz a hemorragia pós-parto.
A amamentação só é totalmente contra indicada para mães que sejam diagnosticadas como HIV positivas.
O bebê mama muito e a qualquer instante no primeiro mês, mesmo durante a noite, e esse comportamento não significa que o leite seja fraco: sempre tem os nutrientes necessários. É importante que o bebê esvazie a mama, pois o leite do final da mamada possui mais gordura, gerando mais saciedade e ganho de peso.
Use roupas confortáveis e procure um lugar tranquilo para amamentar, para que este momento especial seja ainda mais prazeroso.

As primeiras mamadas
Nos primeiros dias, o bebê pode parecer relutante em mamar. Às vezes, ele e a mãe ainda precisam de um tempo para "aprender" como interagir um com o outro. Exemplos desta dificuldade são:
  • Posição desconfortável para o bebê: nada de empurrar sua cabeça por trás em direção à mama, pois o obriga a esticar-se ou virar o pescoço para manter o peito da mãe na boca, dificultando assim a respiração;
  • Muita manipulação por estranhos;
  • Bicos artificiais ou chupetas que confundem o bebê no momento da sucção;
  • O bebê está com dores;
  • Abertura da boca insuficiente;
  • Mamilos planos, devido a mamas ingurgitadas (cheias demais);
  • Mamilos invertidos, impedindo o bebê de pegar a aréola da mama com a boca;
  • Fluxo excessivo de leite;
  • Sono ou ausência de fome;
  • Fraqueza por baixo peso.
Para reduzir problemas, siga essas orientações:
  • Segure calmamente seu bebê próximo ao peito e coloque-o sentado de lado, mantendo a cabeça apoiada na sua mão, para controlar movimentos sem fazer pressão; não flexione a cabeça dele, para não empurrar o nariz contra o peito;
  • Retire um pouco de leite, espalhe no mamilo e provoque o bebê com o mamilo até que ele abra bem a boca, antes de pegar a aréola;
  • Não use bicos artificiais ou chupetas; se necessário, ofereça leite materno no copinho, até que o bebê mame no peito; não dê mamadeiras de água ou leite artificial;
  • Levante o seio e aponte o mamilo para o céu da boca, ajudando assim o bebê a iniciar o reflexo de sucção;
  • Não insista além de alguns minutos: se ele não mamar, tente novamente mais tarde;
  • Não pressione pontos doloridos;
  • Não limite as mamadas, para que as mamas não fiquem cheias demais; se o fluxo inicial for excessivo, use só um seio por mamada (até o fluxo normalizar) e esvazie o outro;
Quando for impossível o aleitamento materno, o pediatra deve decidir como substituí-lo. Recentes estudos mostram que usar leite de vaca integral, mesmo em pó, no primeiro ano de vida, pode causar problemas. Melhor utilizar fórmulas infantis, especialmente desenvolvidas para este fim.

Cuidados com a mama durante a amamentação
Procure sempre colocar a boca do bebê na posição correta para sugar, de modo a evitar o surgimento de rachaduras e fissuras nas mamas. Expor de vez em quando as mamas ao ar livre e/ou ao sol pode ajudar a prevenir tais inconvenientes e até mesmo acelerar o processo de cicatrização. Realize, sempre que possível, a higiene com o próprio leite materno, pois é essa substância que ajuda a hidratar e a lubrificar os mamilos. Eis alguns hábitos diários da mãe que podem trazer benefícios:
  • Usar sempre sutiãs;
  • Massagear os mamilos durante e após o banho com toalha macia, sem óleos ou cremes, para evitar alergias da pele;
  • Fazer exercícios para fortalecer a aréola e a papila (partes da mama);
  • Expor as mamas ao sol durante 15 minutos a cada dia, porém sempre antes das 10h da manhã (após esse horário, o sol pode prejudicar).

Higiene
O coto umbilical costuma cair até o fim da segunda semana de vida. Por isso, não cubra o umbigo do bebê no período. Veja se a água está morna antes de pôr o bebê no banho e use sabonete neutro. Troque fralda sempre que molhada ou suja, limpando o bebê com água e pano ou algodão úmido, sem talco, para evitar sufocação. A média é de cinco a seis trocas por dia. São necessários cinco minutos, após retirada da fralda, para que a hidratação da pele se normalize. Deve-se, portanto, aguardar antes de se colocar a nova fralda seca.

Hora de dormir
O sono é outro momento importante dos bebês, mas eles não devem passar mais que cinco horas sem alimentar-se. Com dois meses, praticamente metade deles passa a dormir a noite toda. Evite deixá-lo dormir de bruços: pode sufocá-lo e causar morte súbita. Barriga para cima é melhor. Não o deixe só na cama: há risco de queda. Acople cercadinhos ou grades.

Cólicas
Choro constante, vermelhidão na pele, corpo encolhido e barriga tensa e distendida são alguns sinais típicos de bebês com cólicas, comuns nos primeiros três meses de vida.
Em geral, as cólicas se devem à ausência de enzimas necessárias a uma digestão adequada, causando gases. Com a eliminação deles, a cólica melhora. Para prevenir desconforto do bebê, deve-se fazê-lo arrotar uma ou duas vezes enquanto mama e uma após terminar. É normal que o bebê dê uma ou outra golfada enquanto arrota. Para facilitar o arroto, a mãe deve colocá-lo de pé sobre o colo e com a cabeça em seus ombros. Se preferir, pode também deitá-lo atravessando no colo, com a face voltada para baixo.

Testes e vacinas
O teste do pezinho, disponível na rede pública e obrigatório, é feito até o 7º dia de vida. Nele podem-se detectar várias doenças raras. Esse momento é indicado também para as primeiras vacinas: BCG e hepatite B. Ainda na primeira semana, faz-se teste de catarata ou glaucoma congênitos. O teste da orelhinha, para identificar a capacidade auditiva, realiza-se preferencialmente nos três primeiros meses. Todavia, estes testes não estão disponíveis na rede pública.

Desenvolvimento
O desenvolvimento infantil depende das condições de vida, desde o útero. Normalmente ele se dá da seguinte forma:
  • De 0 a 3 meses, leva as mãos à boca, acompanha objetos com os olhos e sustenta a cabeça;
  • Dos 4 aos 6 meses, rola na cama, emite sons e brinca com os pés;
  • Dos 7 aos 9 meses, senta-se sem apoio e começa a engatinhar;
  • A partir dos 10-12 meses, caminha, imita os pais e bate palmas.


Acompanhando o desenvolvimento infantil
Cada criança tem um potencial de crescimento próprio, e seu desenvolvimento deve ser acompanhado por pediatra. Com um ano de vida, o bebê já atende pelo nome. Mas é no segundo que mais frequentemente começa a falar. Nos dois anos seguintes, prefere brincar sozinho. A partir do quinto ano de vida, passa a gostar da companhia de outras crianças, torna-se mais independente, fala mais constantemente e mostra o que aprendeu.

Alimentação saudável
Desde cedo, a criança deve acostumar-se com frutas, verduras e legumes. A partir do quarto mês, sem abandonar a amamentação, ofereça esses alimentos separadamente, para que a criança aprenda a identificar cores e sabores, colocando as porções no prato sem misturá-las. A entrada de outros alimentos deve ser gradual. A consistência deve aumentar aos poucos, e é fundamental variar cada refeição. Evite açúcar, café, enlatados, frituras e guloseimas em geral e modere o uso do sal. Respeite a vontade da criança, e não os horários. Quando ela estiver se recuperando de alguma doença, estimule-a a alimentar-se, oferecendo-lhe os pratos preferidos. A partir dos dois anos, quando o crescimento desacelera, é normal a criança reduzir a necessidade de alimentar-se. Já pode então sentar-se à mesa com a família, e comer em horários fixos, com intervalos de duas ou três horas. E lembre-se: fazer chantagem, dar recompensa ou castigar para forçar a alimentação só traz prejuízos.

Vacinas
Manter as doses em dia garante a saúde da criança
Logo ao nascer, ganhamos dois documentos: a Certidão de Nascimento e a Caderneta de Vacinação, que irá nos acompanhar por toda a vida como atestado de saúde e do cuidado e carinho recebido dos pais. Jovens e adultos também recebem a caderneta em campanhas do Sistema Único de Saúde (SUS), que a fornece gratuitamente. A caderneta comprova que vacinas e doses nos foram aplicadas. Pais respondem pela caderneta dos filhos, mas os adultos devem cuidar das próprias.

Calendário
Em julho de 2006, O Ministério da Saúde instituiu os calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso. Todos devem acompanhar esses calendários e garantir que o vacinador anote, na caderneta, o que lhe está sendo aplicado.

Observações
  • A vacina contra hepatite B (HB) deve ser tomada nas primeiras 12 horas de vida;
  • A primeira dose da vacina oral contra rotavírus humano (VORH) pode ser administrada entre 6 a 14 semanas de vida, e a segunda dose, entre 14 e 24 semanas, devendo ser respeitado o intervalo de 4 semanas;
  • Recomenda-se que todas as crianças menores de 5 anos recebam a vacina oral contra a poliomielite (VOP) nos dias nacionais de imunização;
  • Quando for utilizada a vacina combinada Hib/DTPa (tríplice acelular), uma quarta dose de Hib deve ser aplicada aos 15 meses;
  • DTPa (tríplice acelular tipo adulto) - proteção adicional para coqueluche;
  • Crianças e adolescentes devem receber 2 doses da vacina tríplice viral (SRC);
  • A vacina conjugada antimeningoco C deve ser administrada em 2 ou 3 doses (conforme o fabricante) durante o primeiro ano de vida. Além disso, deve haver uma dose de reforço entre os 12 e os 18 meses de vida.

Nutrição
Hoje, sabe-se que a obesidade infantil pode gerar adultos menos saudáveis, e que criança gordinha não é sinônimo de saúde. Por isso, uma boa alimentação se faz necessária desde a infância, mesmo para aqueles que praticam atividades físicas regulares. Exercício é bom, mas para resultados de longo prazo, deve ser combinado com educação alimentar.
A obesidade preocupa os especialistas em saúde pública e já é vista como epidemia. Ela pode ser identificada cedo, através do descompasso entre o ganho de peso e o de estatura da criança. Se não for tratada a tempo, pode gerar adultos obesos, com risco bastante aumentado de doenças cardiovasculares e diabetes, além de complicações osteoarticulares, psicológicas e sociais.


Peso x Altura
A criança ou adolescente com sobrepeso ou obesidade deve reeducar sua alimentação, com o acompanhamento dos pais e, às vezes, de médico. Mas atenção: nem sempre é preciso perder peso.
Lembre-se de que a criança está em fase de crescimento, e que o peso corporal deve ir aumentando junto com a altura. É o descompasso entre um e outra que pode indicar a existência de um problema.
Para perder peso, é fundamental participação e apoio da família. A orientação para emagrecimento deve ser acompanhada de cuidados em relação à auto-estima da criança, minimizando assim os riscos de ela desenvolver um transtorno alimentar. A ajuda de profissionais experientes para promover essa mudança de estilo de vida - saudável para toda a família - pode beneficiar a todos, além de trazer motivação aos que mais necessitam.


Fonte da matéria: Bibliografia: Guia VIVER BEM
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