quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Planos de Sáude RJ




Período para uso dos serviços contratados e prazos máximos de atendimento

http://www.ans.gov.br/index.php/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor/1251-periodo-de-utilizacao-do-plano-e-prazos-maximos-de-atendimento


Ministério da Saúde e ANS anunciam suspensão da comercialização de 111 planos de 47 operadoras

http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/consumidor/2408-ministerio-da-saude-e-ans-anunciam-suspensao-da-comercializacao-de-111-planos-de-47-operadoras

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Planos de Saúde RJ




 Atuamos no mercado de Planos de Saúde complementar há vários anos. Fazemos questão de trabalhar somente com operadoras de solidez e seriedade comprovadas, visando garantir aos nossos clientes toda a tranquilidade que eles precisam.

   Nossos consultores são treinados para entender, acima de tudo, operfil e as reais necessidades de nossos clientes oferecendo, assim, os Planos de Saúde que tragam o melhor custo-benefício para você, sua família ou empresa.

   Mais do que quantidade, sabemos que é a qualidade com a qual nossos clientes são atendidos que importa. Para isso investimos em um política de transparência total e constante atualização profissional

Faça uma cotação on-line e deixe-nos ajudá-lo a escolher o melhor Plano de Saúde para você. Se desejar entre em contato e solicite uma visita sem compromisso de um de nossos consultores


           Visite tambem nossas Páginas

                                                              http://www.facebook.com/ssplanosdesaude

                                                                                    http://twitter.com/planodesauderj





  

terça-feira, 26 de julho de 2011

Planos de Saúde RJ - Saúde da Criança

                           Seu Sorriso
Durante a infância, somos instruídos sobre a necessidade de escovar bem os dentes, mas esse assunto só ganha importância quando a primeira cárie aparece e aquele temido ''motorzinho'' nos é apresentado. Por isso, a ida ao dentista - que deveria ser uma cena comum - acaba virando um filme de terror. Mas todo esse processo quase que traumático poderia ter sido evitado se a higienização bucal fosse enfatizada desde cedo.

Higienização bucal correta e visita regular ao odonto-pediatra protege os dentes dos pequenos.

O grande problema está na crença equivocada de alguns pais de que os dentes de leite
vão cair e não é necessário rigor para tratá-los. No entanto, eles devem ser olhados com mesma atenção que os permanentes. Como a gengiva serve de depósito para as bactérias, sua má conservação pode afetar a dentição que está para nascer e vai ser levada pela vida inteira. De acordo com o professor adjunto da Faculdade de Odontologiada Universidade do Estado do Rio de Janeiro ( FO-UERJ ), Dr.Luiz Flávio Martins Moliterno, essa precaução é fundamental. ''A cárie é perfeitamente prevenível desde que as pessoas tenham hábitos alimentares pobres em açúcares e coloquem em prática certas medidas caseiras de auto-cuidado com a saúde bucal. Quando se fala em restrição aos doces, estamos querendo diminuir a possibilidade das bactérias transformá-los em um ácido que descalcifica o esmalte dental e aumenta o risco das cáries aparecerem'', alerta.

Uma dúvida recorrente é sobre quando iniciar a higiene bucal dos pequenos. Por incrível que pareça, ela deve acontecer antes mesmo do aparecimento dos primeiros dentinhos. Em bebês que ainda mamam, as mães podem se condicionar a sempre retinar os resíduos após o consumo do leite materno. O ideal é limpar imediatamente as suas gengivas com uma fralda umedecida apenas com água filtrada ou com uma dedeira de silicone bem macia, visando a afastar o perigo das cáries. Quanto á primeira visita ao dentista, que complementa esse processo, a Academia Americana de Odontopediatria ( AAPD ) considera que deve ser feita antes do primeiro aniversário, seguindo com avaliação a cada seis meses.

Ás vezes, nem todo o conteúdo da mamadeira é consumido. Com isso, o líquido fica gotejando nos dentes por horas, propiciando a formação de cáries se os dentes não forem higienizados.

No caso de crianças que já desmamaram, a atenção deve ser redobrada. O uso das mamadeiras noturnas requer cautela : eventualmente nem todo o conteúdo é consumido e o líquido açucarado fica gotejando nos dentes durante horas, propiciando a formação de cáries se os dentes não forem devidamente higienizados. Com relação ás chupetas, o mais correto a se fazer é não incluir este item no enxoval dos bebês. Porém, algumas família insistem em usar este método para acalmá-los, por vezes até adoçando com mel ou açúcar. Quando o seu uso for inevitável, as mães devem preferir as ortodônticas ou feitas de silicone. Esses modelos são melhores que as tradicionais por terem bicos transparentes, que facilitam a observação de impurezas, uma vez que podem servir como uma espécie de reservatório de microorganismos e resíduos de alimentos. Po esse motivo, as chupetas devem ser trocadas regularmente ou assim que houver algum furo ou colocação diferente da normal. Porém, os pais devem incentivar o seu desuso antes dos quatros anos de idade, ou os dentes podem apresentar alterações na sua estrutura que requeiram o uso de aparelho para correções no futuro.

Quando as crianças crescem, já é hora de ensiná-las a escovar os dentes sozinhas, utilizando fio dental, uma escova macia e uma pequena quantidade de pasta. A partir dos dois anos, os pais já podem mostrar quais são os movimentos a serem feitos e como eliminar a espuma ( Leia sobre flurose no quadro abaixo ), ressaltando a importância de se fazer essa limpeza após as refeições e o consumo de doces. '' Ver os adultos escovando os dentes é uma boa maneira de estimular os filhos a criar o próprio hábito através da imitação'' , indica o professor.

Mesmo que os pequenos já tenham adquirido certa independência, é importante a presença de um responsável supervisionando a escovação. Algumas crianças costumam não gostar de escovar os dentes e as mães precisam estar alertas para combater essa rebeldia. '' Existe uma resistência natural da garotada a este e a outros hábitos de higiene. Tudo é condicionamento''. Fazer isso todos os dias 'incorpora' o costume da rotina da criança''.

Mesmo que os pequenos já tenham adquirido certa independência, é importante a presença de um adulto supervisionando a escovação.


   Ir regurlamente ao dentista é fundamental para complementar a higiene diária. É no consultório que se avalia se a quantidade de flúor está balanceada, além de instruir a escovação correta. Porém, o pavor de visitar esse profissional é quase hereditário, uma vez que os pais acabam passando seus próprios medos para os pequenos. ''Os adultos, em geral, devem evitar falar de experiências desagradáveis na frente dos filhos ou ameaçá-los com castigos como ''se você não ficar quieto, o dentista vai te dar uma injeção'' e comentários do tipo :''Ele só vai olhar, e não vai colocar o motorzinho'', alerta a odontopediatra.



Consumo de doces x energia

Os açúcares constituem um verdadeiro veneno para um sorriso saudável. Isso acontece porque as bactérias já presentes na flora bucal necessita desses componentes para reagir, liberando um ácido que é nocivo á superfície dos dentes e dá origem ás temidas cáries. Daí se conclui a necessidade de escovar os dentes sempre após as refeições e atentar para a diminuição do consumo de doces.

Como boa parte da energia utilizada pelos pequenos é proveniente de alimentos ricos em açúcares, não só os dentistas, mas também médicos e nutricionistas costumam pedir aos pais que moderem o seu consumo. No entanto, é comum que as merendas escolares incluam biscoitos recheados, pães doces, balas mastigáveis e refrigerantes.A mudança desses hábitos deve partir dos responsáveis, substituindo por lanches mais nutritivos. "As crianças precisam evitar esses produtos porque, além de não alimentar bem, não há um adulto presente para garantir uma higiene satisfatória e a escola muitas vezes não tem como fazer este controle", ressalta a Drª. Patrícia. Dessa forma, elas ficam sem escovar os dentes até a hora de voltar para casa. "Como os resíduos ficam presos ao dente, os responsáveis devem estimular os filhos a fazer pelo menos um bochecho com água potável após essa refeição", completa Moliterno.


Flurose : o mal que vem da espuma.

O creme dental fluoretado foi criado no final da década de 80 com o intuito de oferecer algo além da função tradicional do produto, que é higienizar a boca. Quando se adiciona o flúor, ele adquire poder de prevenção, auxiliando a absorção de minerais que dificultam a proliferação dessas bactérias no esmalte do dente. Para atrair o público mirim, os grandes fabricantes criam pastas infantis com sabores agradáveis como morango e tutti-frutti. Por isso, muitas crianças engolem aquela espuma da escovação. Esse mau hábito pode causar uma doença chamada flurose, uma vez que elas ingerem uma quantidade de flúor além do necessário para a sua faixa etária. Esta patologia pode causar manchas nos dentes, deixando-os com a aparência fosca e, algumas vezes até escurecidas.
                                                                 
Esse é um assunto que está em voga entre os dentistas do mundo inteiro. Na tentativa de evitar a ingestão exagerada de flúor, alguns odontopediatras convencionaram a prescrever cremes dentais sem flúor para menores de quatro anos. Esta contra-indicação gerou controvérisa e tem sido objeto de diversas pesquisas investigativas da "culpa" das pastas de dente no aumento da flurose. Segundo o Dr. Luiz Flávio Moliterno, esta restrição pode não ser a melhor opção, uma vez que o flúor tem papel fundamental na prevenção ás cáries. "Estamos abrindo mão do benefício dos fluoretos no creme dental, que é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ), sem termos pesquisas conclusivas em populações dos cinco continentes do mundo", alerta o professor da UERJ. Para evitar que a doença atinja seus filhos, os pais devem sempre acompanhar seus filhos  na escovação e instruí-los sobre a necessidade de cuspir a espuma da escovação por completo. "A criança deve ser orientada no sentido de que o creme dental é o 'sabonetinho do dente', portanto, ninguém deve engolir essa espuma, finaliza. 


Por que o dente cai?


Por volta dos seis anos de idade, os dentes permanentes começam a "sugar" o cálcio existente nas raízes do dente de leite.Quando ficam moles e caem, dando lugar aos dentes permanentes.

Fonte da Matéria: Revista ASSIST Ano 09 Ed. 54


_______________________________________________________________________



Mundo Futuro
O ser humano é, dentre os animais, um daqueles que necessita, durante mais tempo, da assistência e amparo dos adultos para atingir o pleno desenvolvimento de seu potencial.
E a responsabilidade de quem cuida desse desenvolvimento vai muito além da saúde. Pode-se mesmo dizer que a saúde infanto-juvenil integra um conjunto indissociável de outros fatores sabre os quais devemos influir e que, por sua vez, afetam-se mutuamente, tais como laços familiares, educação, condições de sociabilidade e muitos outros.






Respeitar limites
Os cuidados vão desde a forma de amamentar até os hábitos de lazer dos adolescentes. Desde vacinação até o estímulo a exercícios e atividades em grupo. Desde educação alimentar até orientação sobre limpeza bucal. Mas cada pessoa é um mundo à parte, e suas características devem ser respeitadas. Observando tal limite, os pais podem e devem ajudar no desenvolvimento do adulto de amanhã.







De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se criança o ser humano com até 12 anos de idade incompletos, e adolescente o que possui entre 12 e 18 anos incompletos. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas - Dados de 2004), existem cerca de 2,2 bilhões de crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, eles somam mais de 62 milhões. Muitos sofrem com dificuldades de acesso a saneamento básico e a serviços de saúde, tornando-se suscetíveis a doenças capazes de comprometer sua possibilidade de contribuir para o futuro do País.










Guia do Bebê
Como agir ao chegar da maternidade? Será que o bebê está crescendo como devia? E as vacinas? O pediatra pode responder estas e outras perguntas, mas vamos lhe adiantar algumas dicas.
Para um crescimento adequado, é preciso boa alimentação, em quantidade e qualidade.
Crianças que ingerem só leite materno até, pelo menos, quatro meses de idade têm seu desenvolvimento favorecido. O ideal é uma dieta exclusiva com este leite até o sexto mês.
Ele reduz o risco de infecções, alergias, problemas de fala, oclusão dentária, cáries, otites, obesidade e doenças cardiovasculares.






Alívio da dor
Além disso, o leite materno contém uma substância chamada endorfina, que ajuda a suprimir a dor. Por isso, recomenda-se amamentar logo após a vacinação.
Por outro lado, o contato físico com a mãe durante a amamentação reforça os laços afetivos, favorecendo o desenvolvimento psicomotor e social e a inteligência da criança. Recomenda-se que este contato comece logo após o nascimento.












Vantagens do aleitamento:
  • Atende ao instinto de sucção do bebê, que é mais forte na primeira hora-pós-parto;
  • Agiliza a ingestão do colostro, substância presente no leite materno e que constitui a primeira forma de imunização;
  • Estimula o corpo da mãe a produzir mais leite, que será muito importante para o bebê nas semanas seguintes;
  • Reduz a hemorragia pós-parto.
A amamentação só é totalmente contra indicada para mães que sejam diagnosticadas como HIV positivas.
O bebê mama muito e a qualquer instante no primeiro mês, mesmo durante a noite, e esse comportamento não significa que o leite seja fraco: sempre tem os nutrientes necessários. É importante que o bebê esvazie a mama, pois o leite do final da mamada possui mais gordura, gerando mais saciedade e ganho de peso.
Use roupas confortáveis e procure um lugar tranquilo para amamentar, para que este momento especial seja ainda mais prazeroso.

As primeiras mamadas
Nos primeiros dias, o bebê pode parecer relutante em mamar. Às vezes, ele e a mãe ainda precisam de um tempo para "aprender" como interagir um com o outro. Exemplos desta dificuldade são:
  • Posição desconfortável para o bebê: nada de empurrar sua cabeça por trás em direção à mama, pois o obriga a esticar-se ou virar o pescoço para manter o peito da mãe na boca, dificultando assim a respiração;
  • Muita manipulação por estranhos;
  • Bicos artificiais ou chupetas que confundem o bebê no momento da sucção;
  • O bebê está com dores;
  • Abertura da boca insuficiente;
  • Mamilos planos, devido a mamas ingurgitadas (cheias demais);
  • Mamilos invertidos, impedindo o bebê de pegar a aréola da mama com a boca;
  • Fluxo excessivo de leite;
  • Sono ou ausência de fome;
  • Fraqueza por baixo peso.
Para reduzir problemas, siga essas orientações:
  • Segure calmamente seu bebê próximo ao peito e coloque-o sentado de lado, mantendo a cabeça apoiada na sua mão, para controlar movimentos sem fazer pressão; não flexione a cabeça dele, para não empurrar o nariz contra o peito;
  • Retire um pouco de leite, espalhe no mamilo e provoque o bebê com o mamilo até que ele abra bem a boca, antes de pegar a aréola;
  • Não use bicos artificiais ou chupetas; se necessário, ofereça leite materno no copinho, até que o bebê mame no peito; não dê mamadeiras de água ou leite artificial;
  • Levante o seio e aponte o mamilo para o céu da boca, ajudando assim o bebê a iniciar o reflexo de sucção;
  • Não insista além de alguns minutos: se ele não mamar, tente novamente mais tarde;
  • Não pressione pontos doloridos;
  • Não limite as mamadas, para que as mamas não fiquem cheias demais; se o fluxo inicial for excessivo, use só um seio por mamada (até o fluxo normalizar) e esvazie o outro;
Quando for impossível o aleitamento materno, o pediatra deve decidir como substituí-lo. Recentes estudos mostram que usar leite de vaca integral, mesmo em pó, no primeiro ano de vida, pode causar problemas. Melhor utilizar fórmulas infantis, especialmente desenvolvidas para este fim.

Cuidados com a mama durante a amamentação
Procure sempre colocar a boca do bebê na posição correta para sugar, de modo a evitar o surgimento de rachaduras e fissuras nas mamas. Expor de vez em quando as mamas ao ar livre e/ou ao sol pode ajudar a prevenir tais inconvenientes e até mesmo acelerar o processo de cicatrização. Realize, sempre que possível, a higiene com o próprio leite materno, pois é essa substância que ajuda a hidratar e a lubrificar os mamilos. Eis alguns hábitos diários da mãe que podem trazer benefícios:
  • Usar sempre sutiãs;
  • Massagear os mamilos durante e após o banho com toalha macia, sem óleos ou cremes, para evitar alergias da pele;
  • Fazer exercícios para fortalecer a aréola e a papila (partes da mama);
  • Expor as mamas ao sol durante 15 minutos a cada dia, porém sempre antes das 10h da manhã (após esse horário, o sol pode prejudicar).

Higiene
O coto umbilical costuma cair até o fim da segunda semana de vida. Por isso, não cubra o umbigo do bebê no período. Veja se a água está morna antes de pôr o bebê no banho e use sabonete neutro. Troque fralda sempre que molhada ou suja, limpando o bebê com água e pano ou algodão úmido, sem talco, para evitar sufocação. A média é de cinco a seis trocas por dia. São necessários cinco minutos, após retirada da fralda, para que a hidratação da pele se normalize. Deve-se, portanto, aguardar antes de se colocar a nova fralda seca.

Hora de dormir
O sono é outro momento importante dos bebês, mas eles não devem passar mais que cinco horas sem alimentar-se. Com dois meses, praticamente metade deles passa a dormir a noite toda. Evite deixá-lo dormir de bruços: pode sufocá-lo e causar morte súbita. Barriga para cima é melhor. Não o deixe só na cama: há risco de queda. Acople cercadinhos ou grades.

Cólicas
Choro constante, vermelhidão na pele, corpo encolhido e barriga tensa e distendida são alguns sinais típicos de bebês com cólicas, comuns nos primeiros três meses de vida.
Em geral, as cólicas se devem à ausência de enzimas necessárias a uma digestão adequada, causando gases. Com a eliminação deles, a cólica melhora. Para prevenir desconforto do bebê, deve-se fazê-lo arrotar uma ou duas vezes enquanto mama e uma após terminar. É normal que o bebê dê uma ou outra golfada enquanto arrota. Para facilitar o arroto, a mãe deve colocá-lo de pé sobre o colo e com a cabeça em seus ombros. Se preferir, pode também deitá-lo atravessando no colo, com a face voltada para baixo.

Testes e vacinas
O teste do pezinho, disponível na rede pública e obrigatório, é feito até o 7º dia de vida. Nele podem-se detectar várias doenças raras. Esse momento é indicado também para as primeiras vacinas: BCG e hepatite B. Ainda na primeira semana, faz-se teste de catarata ou glaucoma congênitos. O teste da orelhinha, para identificar a capacidade auditiva, realiza-se preferencialmente nos três primeiros meses. Todavia, estes testes não estão disponíveis na rede pública.

Desenvolvimento
O desenvolvimento infantil depende das condições de vida, desde o útero. Normalmente ele se dá da seguinte forma:
  • De 0 a 3 meses, leva as mãos à boca, acompanha objetos com os olhos e sustenta a cabeça;
  • Dos 4 aos 6 meses, rola na cama, emite sons e brinca com os pés;
  • Dos 7 aos 9 meses, senta-se sem apoio e começa a engatinhar;
  • A partir dos 10-12 meses, caminha, imita os pais e bate palmas.


Acompanhando o desenvolvimento infantil
Cada criança tem um potencial de crescimento próprio, e seu desenvolvimento deve ser acompanhado por pediatra. Com um ano de vida, o bebê já atende pelo nome. Mas é no segundo que mais frequentemente começa a falar. Nos dois anos seguintes, prefere brincar sozinho. A partir do quinto ano de vida, passa a gostar da companhia de outras crianças, torna-se mais independente, fala mais constantemente e mostra o que aprendeu.

Alimentação saudável
Desde cedo, a criança deve acostumar-se com frutas, verduras e legumes. A partir do quarto mês, sem abandonar a amamentação, ofereça esses alimentos separadamente, para que a criança aprenda a identificar cores e sabores, colocando as porções no prato sem misturá-las. A entrada de outros alimentos deve ser gradual. A consistência deve aumentar aos poucos, e é fundamental variar cada refeição. Evite açúcar, café, enlatados, frituras e guloseimas em geral e modere o uso do sal. Respeite a vontade da criança, e não os horários. Quando ela estiver se recuperando de alguma doença, estimule-a a alimentar-se, oferecendo-lhe os pratos preferidos. A partir dos dois anos, quando o crescimento desacelera, é normal a criança reduzir a necessidade de alimentar-se. Já pode então sentar-se à mesa com a família, e comer em horários fixos, com intervalos de duas ou três horas. E lembre-se: fazer chantagem, dar recompensa ou castigar para forçar a alimentação só traz prejuízos.

Vacinas
Manter as doses em dia garante a saúde da criança
Logo ao nascer, ganhamos dois documentos: a Certidão de Nascimento e a Caderneta de Vacinação, que irá nos acompanhar por toda a vida como atestado de saúde e do cuidado e carinho recebido dos pais. Jovens e adultos também recebem a caderneta em campanhas do Sistema Único de Saúde (SUS), que a fornece gratuitamente. A caderneta comprova que vacinas e doses nos foram aplicadas. Pais respondem pela caderneta dos filhos, mas os adultos devem cuidar das próprias.

Calendário
Em julho de 2006, O Ministério da Saúde instituiu os calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso. Todos devem acompanhar esses calendários e garantir que o vacinador anote, na caderneta, o que lhe está sendo aplicado.

Observações
  • A vacina contra hepatite B (HB) deve ser tomada nas primeiras 12 horas de vida;
  • A primeira dose da vacina oral contra rotavírus humano (VORH) pode ser administrada entre 6 a 14 semanas de vida, e a segunda dose, entre 14 e 24 semanas, devendo ser respeitado o intervalo de 4 semanas;
  • Recomenda-se que todas as crianças menores de 5 anos recebam a vacina oral contra a poliomielite (VOP) nos dias nacionais de imunização;
  • Quando for utilizada a vacina combinada Hib/DTPa (tríplice acelular), uma quarta dose de Hib deve ser aplicada aos 15 meses;
  • DTPa (tríplice acelular tipo adulto) - proteção adicional para coqueluche;
  • Crianças e adolescentes devem receber 2 doses da vacina tríplice viral (SRC);
  • A vacina conjugada antimeningoco C deve ser administrada em 2 ou 3 doses (conforme o fabricante) durante o primeiro ano de vida. Além disso, deve haver uma dose de reforço entre os 12 e os 18 meses de vida.

Nutrição
Hoje, sabe-se que a obesidade infantil pode gerar adultos menos saudáveis, e que criança gordinha não é sinônimo de saúde. Por isso, uma boa alimentação se faz necessária desde a infância, mesmo para aqueles que praticam atividades físicas regulares. Exercício é bom, mas para resultados de longo prazo, deve ser combinado com educação alimentar.
A obesidade preocupa os especialistas em saúde pública e já é vista como epidemia. Ela pode ser identificada cedo, através do descompasso entre o ganho de peso e o de estatura da criança. Se não for tratada a tempo, pode gerar adultos obesos, com risco bastante aumentado de doenças cardiovasculares e diabetes, além de complicações osteoarticulares, psicológicas e sociais.


Peso x Altura
A criança ou adolescente com sobrepeso ou obesidade deve reeducar sua alimentação, com o acompanhamento dos pais e, às vezes, de médico. Mas atenção: nem sempre é preciso perder peso.
Lembre-se de que a criança está em fase de crescimento, e que o peso corporal deve ir aumentando junto com a altura. É o descompasso entre um e outra que pode indicar a existência de um problema.
Para perder peso, é fundamental participação e apoio da família. A orientação para emagrecimento deve ser acompanhada de cuidados em relação à auto-estima da criança, minimizando assim os riscos de ela desenvolver um transtorno alimentar. A ajuda de profissionais experientes para promover essa mudança de estilo de vida - saudável para toda a família - pode beneficiar a todos, além de trazer motivação aos que mais necessitam.


Fonte da matéria: Bibliografia: Guia VIVER BEM
Guia de Serviços e Informações para o Cliente Unimed-Rio
Copyright UNIMED - RIO
http://twitter.com/planodesauderj

http://ssplanosdesaude.com.br/                                  

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Planos de Saúde RJ - Vocabulário Médico

Está em dúvida sobre o significado de certas palavras ou expressões que você ouviu na área médica? Consulte a lista abaixo, onde colocamos as definições aproximadas de algumas delas, em ordem alfabética.

Acupuntura: Especialidade médica que tem como finalidade suprimir as dores, realizar uma anestesia ou tratar doenças diversas por meio de técnicas de estimulação de pontos específicos na pele, utilizando agulhas, moxas e ventosas.

Alergologista: Especialidade médica que consiste em tratamento clínico das doenças alérgicas.

Análises Clínicas: Grupo de exames realizados para avaliar diferentes funções através da coleta de materiais (ex.: urina, sangue, fezes).

Anatomia Patológica: Área da medicina que examina órgãos ou tecidos retirados durante ato cirúrgico ou biópsia.

Anestesiologia: Especialidade médica que realiza procedimentos para redução ou supressão da dor durante procedimentos cirúrgicos, terapêuticos (ex.: dor crônica) ou diagnósticos.

Angiologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças ou lesões dos vasos sanguíneos e linfáticos (ex.: varizes).

Angioplastia: Procedimento para desobstruir e dilatar (alargar) os vasos sanguíneos (ex.: vasos coronarianos).

Audiometria: Exame que promove a determinação do grau de acuidade auditiva (nível de audição).

Broncoesofagologia: Trata doenças de traqueia, brônquios e esôfago.

Broncoscopia: Exame que observa diretamente, através de equipamento específico, a laringe, a traqueia e os brônquios.

Cardiologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças do coração, bem como os outros componentes do sistema circulatório (ex.: hipertensão e arritmias cardíacas).

Cardiotocografia: Exame que determina as condições cardiológicas e o bem estar do feto durante a gravidez.

Cineangiocoronariografia: Exame que pode mostrar obstruções dos vasos do coração.

Cintilografia: Exame de órgãos ou tecidos, obtido mediante a prévia administração de substância radioativa (este exame faz parte da medicina nuclear).

Cirurgia Buco-Maxilo-Facial: Tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou deformidades da região inferior da face e parte interna da boca.

Cirurgia Cardíaca: Tratamento cirúrgico das doenças, lesões ou deformidades do coração e seus vasos.

Cirurgia da Mão: Tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou deformidades da mão.

Cirurgia de Cabeça e Pescoço: Tratamento cirúrgico das doenças, lesões ou deformidades da cabeça e pescoço.

Cirurgia Gastroenterológica: Tratamento cirúrgico das doenças e lesões do aparelho digestivo.

Cirurgia Geral: Tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou deformidades de várias partes do corpo (ex.: hérnias, apendicite aguda).

Cirurgia Pediátrica: Tratamento cirúrgico de várias doenças, lesões ou deformidades na criança.

Cirurgia Plástica Reparadora: Tratamento cirúrgico de deformidades ou má formação, de caráter reparador (ex.: mamas, face).

Cirurgia Torácica: Tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou deformidades do tórax.

Cirurgia Vascular: Tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou deformidades de artérias e veias (ex.: aneurisma, varizes).

Citopatologia: Exame das células existentes nos líquidos orgânicos e material cérvico vaginal.

Clínica Médica: Especialidade médica que trata as doenças em geral, orienta e encaminha para os tratamentos específicos.

Colonoscopia: Procedimento que explora visualmente o cólon (intestino grosso) por meio de aparelho introduzido pelo ânus.

Densitometria Óssea: Exame através de irradiação nuclear, utilizado para diagnóstico de osteoporose.

Dermatologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças da pele.

Diálise: Procedimento terapêutico que reproduz a filtração renal em caso de não funcionamento dos rins (ex.: diálise peritonial e hemodiálise).

Ecocardiografia/Ecodoppler: Exame que avalia a função do coração usando ultrassom e doppler.

Eletroencefalografia: Exame que registra a atividade elétrica do cérebro.

Eletrofisiologia Cardíaca/Ablação: Procedimento diagnóstico e terapêutico de problemas ligados à condução elétrica no coração.

Eletroneuromiografia: Exame que registra atividade elétrica dos nervos periféricos e dos músculos (ex.: para doenças musculares, hérnia de disco, neurites).

Emergência: É o estado decorrente de evento súbito e imprevisto, que exija atendimento médico ou internação hospitalar para superação do risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para a pessoa.

Endocrinologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças das glândulas (ex.: diabetes, obesidade, hipertiroidismo).

Endoscopia Digestiva: Exame que observa diretamente, através de equipamento específico, o interior do esôfago, estômago e parte do intestino delgado.

Endoscopia Respiratória: Exame que observa diretamente, através de equipamento específico, o interior da laringe, traqueia e brônquios.

Ergometria: Exame que registra a capacidade funcional do coração durante a realização de atividade física (ex.: bicicleta ergométrica e esteira).

Fisioterapia/Medicina Física/Reabilitação: Especialidades que tratam da recuperação funcional de lesões  de ossos, músculos, tendões, articulações e nervos.

Gastroenterologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças do estômago, fígado, vesícula e pâncreas.

Ginecologia: Especialidade médica que trata das doenças do aparelho genital feminino, incluindo: Mama, Útero, Trompas, Ovário, Vagina e Vulva.

Hematologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças do sangue (ex.: anemias, leucemias).

Hemodiálise: Procedimento terapêutico que substitui a filtração renal através de máquina específica.

Hemoterapia: Emprego terapêutico do sangue e seus derivados através de transfusão.

Hepatologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças do fígado.

Hipertermia Prostática: Tratamento para tumores da próstata, através do uso de calor.

Holter: Exame que registra as atividade elétricas do coração através de aparelho portátil, durante 24 horas, para avaliação de arritmias cardíacas e doenças  coronárias.

Homeopatia: Especialidade médica que trata os diversos tipos de doenças através da medicina homeopática.

Hospital Day Clinic: Hospital que realiza internação por período igual ou inferior a 12 horas.

Imunologia: Especialidade médica que previne e trata as doenças que comprometem as defesas do organismo.

Infectologia: Especialidade médica que trata as doenças infecciosas e parasitárias.

Litotripsia Extracorpórea: Tratamento de cálculos renais por aparelho emissor de ondas de choque, externo ao paciente, sem necessidade de cirurgia.

Mamografia: Exame radiológico das mamas.

M.a.p.a: Monitorização Ambulatorial de Pressão Arterial, exame que registra  os níveis de pressão arterial durante 24 horas, para avaliação, principalmente, de pacientes hipertensos.

Mapeamento Cerebral: Exame que registra as ondas elétricas do cérebro através de aparelho computadorizado.

Mastologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças da mama.

Medicina do Adolescente (Hebiatria): Especialidade médica que acompanha o desenvolvimento e trata clinicamente as doenças dos adolescentes.

Microcirurgia Reparadora: Tratamento cirúrgico, delicado, envolvendo, principalmente, nervos, tendões, músculos e vasos.

Nefrologia: Especialidade médica que se ocupa  do diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, em especial o rim.

Neurocirurgia: Tratamento cirúrgico de doenças e lesões do cérebro, medula e nervos.

Neurofisiologia Clínica: Especialidade médica que utiliza métodos eletrográficos nas doenças neurológicas (ex.: eletroencefalograma, mapeamento cerebral, eletroneuromiografia, potencial evocado e polissonografia).

Neurologia: Especialidade médica que trata clinicamente os diferentes tipos de doenças do sistema nervoso.

Nutrologia: Especialidade médica que orienta a alimentação necessária ao tratamento e prevenção de várias doenças.

Obstetrícia: Especialidade médica que acompanha a gestante, orienta e trata as eventuais ocorrências durante a gravidez até o nascimento do bebê.

Oftalmologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças dos olhos.

Oncologia: Especialidade médica que trata clinica e cirurgicamente as doenças neoplásicas (cânceres).

Ortopedia/Traumatologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças ou lesões ósseas , tendinosas, musculares e articulares.

Otorrinolaringologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças do ouvido, nariz e garganta.

Pediatria: Especialidade médica que acompanha o desenvolvimento e trata clinicamente as doenças na criança.

Pneumologia: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças do aparelho respiratório (ex.: pneumonia, bronquite).

Potencial Evocado: Exame que registra graficamente doenças e disfunções visuais (neurite ótica, glaucoma), auditivas (neurinoma do acústico) e somato-sensitivas (dormências, doenças sensitivas).

Proctologia/Coloproctologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças e lesões do ânus, do reto e cólon (ex.: hemorróidas, fístula anal).

Prova de Função Pulmonar: Exame que avalia a capacidade funcional dos pulmões.

Psiquiatria: Especialidade médica que trata clinicamente as doenças mentais e alterações de comportamento.

Quimioterapia: Procedimento terapêutico para os tumores, através de substâncias químicas.

Radiologia Geral: Exame efetuado através de Raios X que avalia diversas regiões do corpo e auxilia no diagnóstico de pneumonias, fraturas e outros.

Radioterapia: Procedimento terapêutico para tumores através de vários tipos de radiação.

Ressonância Magnética: Exame de imagem, que utiliza campo magnético para identificação de alterações do organismo (ex.: pequenos tumores cerebrais, patologias da coluna e das articulações e outros).

Reumatologia: Especialidade médica que trata as doenças articulares, musculares e de tendões (ex.: reumatismo em geral).

Tomografia Computadorizada: Exame de imagem que utiliza Raios X através de aparelho específico acoplado a um computador para avaliar diferentes regiões do corpo humano.

Ultrassonografia: Exame de imagem que utiliza ultrassom para avaliar órgãos e estruturas do corpo humano.

Urgência: Estado resultante de acidente pessoal ou de complicações no processo gestacional.

Urodinâmica: Exame que avalia o fluxo das vias urinárias (bexiga e uretra).

Urologia: Especialidade médica que trata clínica e cirurgicamente as doenças das vias urinárias (ex.: infecção urinária, problemas de próstata).

Vídeo-histeroscopia: Exame ginecológico que avalia a cavidade uterina e registra a imagem através de vídeo.

Videolaparoscopia: Exame de visualização direta da cavidade do abdômen que registra a imagem através de vídeo.

Videolaringoscopia: Exame para detectar distúrbios na laringe, que registra a imagem através de vídeo.

Videolaringoestroboscopia: Exame que estuda os distúrbios da voz e acompanha resultados após cirurgias de tumores de cordas vocais e laringe registrando as imagens através de vídeo.

Bibliografia: Guia VIVER BEM
Guia de Serviços e Informações para o Cliente Unimed-Rio
Copyright UNIMED - RIO

http://ssplanosdesaude.com.br/                http://twitter.com/planodesauderj

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Planos de Saúde RJ - Curiosidades

Quem inventou o termômetro?
Antes dos chamados tremômetros modernos, houve muitas outras tentativas de medição da temperatura. No ano de 3 a. C., Philon de Bizâncio teria sido o inventor de primeiro aparelho sensível á variação térmica. Chamado de termoscópio, ele consistia em um vaso de chumbo vazio e um vaso de água, unidos por um tubo. Quando o vaso de chumbo era aquecido, o ar existente nele e no tubo expandia-se, produzindo bolhas na água do outro vaso. Ao resfriado, era a água que subia pelo tubo, indo molhar o recipiente de chumbo. Em 1592, o italiano Galileu Galileia retomou o princípio do termoscópio, mas com uma forma um pouco diferente. Seu aparelho era tubo cheio de ar e mergulhado numa tigela de água, de tal forma que o nível de água descia à medida que aumentava a temperatura. Mas esse invento tinha um defeito : como o tubo se encontrava dentro de uma cuba não selada, estava sujeito às mudanças de pressão, um conceito ainda novo para os sábios da época. Só em 1643, quando o físico italiano Evangelista Torricelli inventou o barômetro de mercúrio, é que se demonstrou o princípio da pressão atmosférica, e os instrumentos começaram a ser hermeticamente fechados para que a medição fosse a mesma tanto ao nível do mar quanto no alto de uma montanha.
Esses primeiros aparelhos traziam algumas inovações, como substituir o ar por álcool ou mercúrio. Mas restava, ainda, estabelecer uma graduação numérica padrão, pois eles se baseavam nos mais bizarros pontos fixos: a temperatura da neve no frio, a temperatura de uma vaca, a da fusão da manteiga... Até que, no século XVIII, estabeleceram-se as escalas termométricas conhcidas até os dias de hoje. Uma das primeiras foi a de Daniel Fahrenheit (1686 - 1736), um fabricante de instrumentos metereológicos. Ele adotou como ponto mínimo, ou zero, a temperatura de uma mistura de gelo, água, sal e amônia e, como ponto máximo, a de ebulição da água, à qual deu o valor arbitrário de 212 graus. O físico sueco Anders Celsius (1701 -44) preferiu a temperatura de congelamento e a fusão da água. Curiosamente, definiu como ponto de fusão zero e cem para congelamento, o que foi depois invertido. Já o físico inglês William Thomson Kelvin (1824 - 1907) introduziu o conceito de "zero absoluto" - temperatura em que as moléculas de um gás permanecem imóveis -  e calculou esse valor em 273 graus abaixo do zero de Celsius.

Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

http://ssplanosdesaude.com.br/

 Quem inventou o estetoscópio?
O estetoscópio, usado para escutar sons e vibrações de orgãos como o coração e os pulmões, é um aparelho fundamental para que o médico possa diagnosticar certas doenças.
Seu inventor foi o médico francês René Théophile Hyacinthe Laennec ( 1781 - 1826 ), Laennec trabalhava num hospital, tratando de uma jovem cardíaca. Era dificil auscultála ( ouvir o ruido de orgãos internos ) da forma como se fazia então: através do tato. A paciente era muito gorda. Ao passear num jardim, Laennec viu alguns meninos brincando. Um deles encostava o ouvido numa pilha de madeira para escutar melhor as pancadas que outro dava do lado oposto das tábuas.

O jovem médico achara a solução. Voltou para o hospital, tomou um cartão e deu-lhe a forma de um cilindro. encostou-o nas costas da paciente e colocou o ouvido na outra extremidade.
Agora podia ouvir os ruidos do coração da moça. O cilindro impedia que o som se espalhasse, concentrando-o no ouvido de Laennec. estava inventado o estetoscópio. A partir daí, Laennec aperfeiçoou seu invento até conseguir pequenas trombetas de madeiras para auscultação, que foram a base do instrumento hoje usado pela ciência médica.
Em 1839, o tcheco Joseph Skoda aperfeiçoou o estetoscópio equipando-o com dois tubos ocos, o que fez com quew ambos os ouvidos pudessem ser utilizados.

Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.






O Fascinante Olho Humano
O globo ocular tem a forma de um globo e possui três camadas: a externa, onde estão localizadas a córnea e a esclera que servem para a proteção; a média que é formada pela íris, a coróide, o cório e o corpo ciliar; e a camada interna que é constituída pela retina. Entre a córnea e o cristalino há um líquido incolor chamado humor aquoso e uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular. Todos esses aspectos mantem a forma esférica do olho.

A função básica de cada um dos olhos é captar a imagem dos objetos que estão ao nosso redor. Essa imagem atravessa a córnea e a íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Logo, quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Depois, a imagem atravessa o cristalino e se forma sobre a retina. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que seguem para o cérebro pelo nervo óptico. É no cérebro que os impulsos eletroquímicos são decodificados, as imagens captadas por cada olho são fundidas.


O que muita gente não sabe é que a lente do olho produz uma imagem invertida e o cérebro a converte para a posição correta, ou seja, em nossos olhos a córnea funciona como a lente de uma câmera fotográfica, permitindo a entrada de luz no olho e a formação da imagem na retina. Localizada na parte interna do olho, a retina seria o filme fotográfico, onde a imagem se reproduz. A pupila funciona como o diafragma da máquina, controlando a quantidade de luz que entra no olho. Ou seja, em ambientes com muita luz a pupila se fecha e em locais escuros a pupila se dilata com o intuito de captar uma quantidade de luz suficiente para formar a imagem. É por isso que à noite a pupila fica mais dilatada, para que passe mais luz.

Enfim, a função do olho humano é formar uma imagem, no fundo do olho, que é mais conhecida retina. A necessidade de lentes para óculos é determinada justamente pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Quando a imagem se forma antes ou depois da retina, ela fica borrada ou desfocada. Para levar a imagem a se formar exatamente na retina são utilizadas lentes oftálmicas, que compensam as necessidades visuais e oferecem boa visão.

Outra curiosidade são as diferentes cores que os olhos podem ter. Isso se dá por causa do tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho, ou seja, uma pessoa de olhos verdes só possui essa característica porque tem a íris de cor verde. Já a córnea é um tecido transparente que cobre a pupila, que é a abertura da íris. Junto com o cristalino, a córnea ajusta o foco da imagem no olho, por isso a maioria das cirurgias refrativas se dá ao nível da córnea, modificando assim sua curvatura.

Como se formam as lágrimas?
As lágrimas são um composto de água, sais minerais, proteínas e gordura, produzidas pelas glândulas lacrimais e têm a função de espalhar esse líquido através da movimentação das pálpebras e do piscar dos olhos, com o objetivo de lavar e lubrificar os olhos.

Problemas mais comuns:
Com a diminuição da umidade relativa do ar, os olhos tendem a ficar mais ressecados gerando, assim, uma sensação de areia, ardor, queimação, olhos vermelhos, lacrimejamento excessivo ou embaçamento.

Para previnir e amenizar os efeitos da Síndrome, Sáfady indica o uso de um umidificador em casa ou, se possível, no trabalho, indicado por oftalmologista. Para ajudar a elevar a umidade do olho deve-se beber muita água, evitar ao máximo o ar condicionado, e procurar piscar mais durante as atividades, principalmente ao computador.

“O clima seco aliado ao sol, poluição e exposição constante ao computador são alguns dos fatores que aumentam a incidência da síndrome do “olho seco”. Quando olhamos para o computador, por exemplo, temos a tendência de piscar com menos freqüência do que o normal, diminuindo a lubrificação dos olhos e consequentemente, causando seu ressecamento”, explica o consultor do Instituto Varilux da Visão e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Dr. Marcus Sáfady, ressaltando ainda que aqueles que sentirem algum incômodo devem procurar logo um oftalmologista, pois sem tratamento a pessoa fica mais propensa a alergias e conjutivites.
Fonte: Matéria da Revista + Saúde
Crédito: Dr°. Marcus Sáfady - Oftalmologista e
Consultor do Instituto Varilux da Visão. 



Quem inventou a seringa?

Imaginada no século XV pelo italiano Gattinara, a primeira seringa teve de esperar quase duzentos anos para ser realmente colocada em prática. Os ingleses C. Wren e R. Boyle fizeram as primeiras demonstrações da novidade em 1657.
A seringa hipodérmica foi criada em 1853 pelo médico francês Charles Pravaz (1791-1853). Ela possibilitava injetar os remédios diretamente no organismo, antes só tomados por via oral. O médico londrino Fergusson foi o primeiro a usar o vidro, que permita acompanhar a saída do medicamento da injeção. Mas foi o francês Luer quem, em 1869, fabricou a primeira seringa todinha de vidro.


Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

http://ssplanosdesaude.com.br/                                          http://twitter.com/planodesauderj