quinta-feira, 30 de junho de 2011

Planos de Saúde RJ - Curiosidades

Quem inventou o termômetro?
Antes dos chamados tremômetros modernos, houve muitas outras tentativas de medição da temperatura. No ano de 3 a. C., Philon de Bizâncio teria sido o inventor de primeiro aparelho sensível á variação térmica. Chamado de termoscópio, ele consistia em um vaso de chumbo vazio e um vaso de água, unidos por um tubo. Quando o vaso de chumbo era aquecido, o ar existente nele e no tubo expandia-se, produzindo bolhas na água do outro vaso. Ao resfriado, era a água que subia pelo tubo, indo molhar o recipiente de chumbo. Em 1592, o italiano Galileu Galileia retomou o princípio do termoscópio, mas com uma forma um pouco diferente. Seu aparelho era tubo cheio de ar e mergulhado numa tigela de água, de tal forma que o nível de água descia à medida que aumentava a temperatura. Mas esse invento tinha um defeito : como o tubo se encontrava dentro de uma cuba não selada, estava sujeito às mudanças de pressão, um conceito ainda novo para os sábios da época. Só em 1643, quando o físico italiano Evangelista Torricelli inventou o barômetro de mercúrio, é que se demonstrou o princípio da pressão atmosférica, e os instrumentos começaram a ser hermeticamente fechados para que a medição fosse a mesma tanto ao nível do mar quanto no alto de uma montanha.
Esses primeiros aparelhos traziam algumas inovações, como substituir o ar por álcool ou mercúrio. Mas restava, ainda, estabelecer uma graduação numérica padrão, pois eles se baseavam nos mais bizarros pontos fixos: a temperatura da neve no frio, a temperatura de uma vaca, a da fusão da manteiga... Até que, no século XVIII, estabeleceram-se as escalas termométricas conhcidas até os dias de hoje. Uma das primeiras foi a de Daniel Fahrenheit (1686 - 1736), um fabricante de instrumentos metereológicos. Ele adotou como ponto mínimo, ou zero, a temperatura de uma mistura de gelo, água, sal e amônia e, como ponto máximo, a de ebulição da água, à qual deu o valor arbitrário de 212 graus. O físico sueco Anders Celsius (1701 -44) preferiu a temperatura de congelamento e a fusão da água. Curiosamente, definiu como ponto de fusão zero e cem para congelamento, o que foi depois invertido. Já o físico inglês William Thomson Kelvin (1824 - 1907) introduziu o conceito de "zero absoluto" - temperatura em que as moléculas de um gás permanecem imóveis -  e calculou esse valor em 273 graus abaixo do zero de Celsius.

Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

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 Quem inventou o estetoscópio?
O estetoscópio, usado para escutar sons e vibrações de orgãos como o coração e os pulmões, é um aparelho fundamental para que o médico possa diagnosticar certas doenças.
Seu inventor foi o médico francês René Théophile Hyacinthe Laennec ( 1781 - 1826 ), Laennec trabalhava num hospital, tratando de uma jovem cardíaca. Era dificil auscultála ( ouvir o ruido de orgãos internos ) da forma como se fazia então: através do tato. A paciente era muito gorda. Ao passear num jardim, Laennec viu alguns meninos brincando. Um deles encostava o ouvido numa pilha de madeira para escutar melhor as pancadas que outro dava do lado oposto das tábuas.

O jovem médico achara a solução. Voltou para o hospital, tomou um cartão e deu-lhe a forma de um cilindro. encostou-o nas costas da paciente e colocou o ouvido na outra extremidade.
Agora podia ouvir os ruidos do coração da moça. O cilindro impedia que o som se espalhasse, concentrando-o no ouvido de Laennec. estava inventado o estetoscópio. A partir daí, Laennec aperfeiçoou seu invento até conseguir pequenas trombetas de madeiras para auscultação, que foram a base do instrumento hoje usado pela ciência médica.
Em 1839, o tcheco Joseph Skoda aperfeiçoou o estetoscópio equipando-o com dois tubos ocos, o que fez com quew ambos os ouvidos pudessem ser utilizados.

Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.






O Fascinante Olho Humano
O globo ocular tem a forma de um globo e possui três camadas: a externa, onde estão localizadas a córnea e a esclera que servem para a proteção; a média que é formada pela íris, a coróide, o cório e o corpo ciliar; e a camada interna que é constituída pela retina. Entre a córnea e o cristalino há um líquido incolor chamado humor aquoso e uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular. Todos esses aspectos mantem a forma esférica do olho.

A função básica de cada um dos olhos é captar a imagem dos objetos que estão ao nosso redor. Essa imagem atravessa a córnea e a íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Logo, quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Depois, a imagem atravessa o cristalino e se forma sobre a retina. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que seguem para o cérebro pelo nervo óptico. É no cérebro que os impulsos eletroquímicos são decodificados, as imagens captadas por cada olho são fundidas.


O que muita gente não sabe é que a lente do olho produz uma imagem invertida e o cérebro a converte para a posição correta, ou seja, em nossos olhos a córnea funciona como a lente de uma câmera fotográfica, permitindo a entrada de luz no olho e a formação da imagem na retina. Localizada na parte interna do olho, a retina seria o filme fotográfico, onde a imagem se reproduz. A pupila funciona como o diafragma da máquina, controlando a quantidade de luz que entra no olho. Ou seja, em ambientes com muita luz a pupila se fecha e em locais escuros a pupila se dilata com o intuito de captar uma quantidade de luz suficiente para formar a imagem. É por isso que à noite a pupila fica mais dilatada, para que passe mais luz.

Enfim, a função do olho humano é formar uma imagem, no fundo do olho, que é mais conhecida retina. A necessidade de lentes para óculos é determinada justamente pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Quando a imagem se forma antes ou depois da retina, ela fica borrada ou desfocada. Para levar a imagem a se formar exatamente na retina são utilizadas lentes oftálmicas, que compensam as necessidades visuais e oferecem boa visão.

Outra curiosidade são as diferentes cores que os olhos podem ter. Isso se dá por causa do tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho, ou seja, uma pessoa de olhos verdes só possui essa característica porque tem a íris de cor verde. Já a córnea é um tecido transparente que cobre a pupila, que é a abertura da íris. Junto com o cristalino, a córnea ajusta o foco da imagem no olho, por isso a maioria das cirurgias refrativas se dá ao nível da córnea, modificando assim sua curvatura.

Como se formam as lágrimas?
As lágrimas são um composto de água, sais minerais, proteínas e gordura, produzidas pelas glândulas lacrimais e têm a função de espalhar esse líquido através da movimentação das pálpebras e do piscar dos olhos, com o objetivo de lavar e lubrificar os olhos.

Problemas mais comuns:
Com a diminuição da umidade relativa do ar, os olhos tendem a ficar mais ressecados gerando, assim, uma sensação de areia, ardor, queimação, olhos vermelhos, lacrimejamento excessivo ou embaçamento.

Para previnir e amenizar os efeitos da Síndrome, Sáfady indica o uso de um umidificador em casa ou, se possível, no trabalho, indicado por oftalmologista. Para ajudar a elevar a umidade do olho deve-se beber muita água, evitar ao máximo o ar condicionado, e procurar piscar mais durante as atividades, principalmente ao computador.

“O clima seco aliado ao sol, poluição e exposição constante ao computador são alguns dos fatores que aumentam a incidência da síndrome do “olho seco”. Quando olhamos para o computador, por exemplo, temos a tendência de piscar com menos freqüência do que o normal, diminuindo a lubrificação dos olhos e consequentemente, causando seu ressecamento”, explica o consultor do Instituto Varilux da Visão e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Dr. Marcus Sáfady, ressaltando ainda que aqueles que sentirem algum incômodo devem procurar logo um oftalmologista, pois sem tratamento a pessoa fica mais propensa a alergias e conjutivites.
Fonte: Matéria da Revista + Saúde
Crédito: Dr°. Marcus Sáfady - Oftalmologista e
Consultor do Instituto Varilux da Visão. 



Quem inventou a seringa?

Imaginada no século XV pelo italiano Gattinara, a primeira seringa teve de esperar quase duzentos anos para ser realmente colocada em prática. Os ingleses C. Wren e R. Boyle fizeram as primeiras demonstrações da novidade em 1657.
A seringa hipodérmica foi criada em 1853 pelo médico francês Charles Pravaz (1791-1853). Ela possibilitava injetar os remédios diretamente no organismo, antes só tomados por via oral. O médico londrino Fergusson foi o primeiro a usar o vidro, que permita acompanhar a saída do medicamento da injeção. Mas foi o francês Luer quem, em 1869, fabricou a primeira seringa todinha de vidro.


Fonte: Duarte, Marcelo / O Livro das Invenções.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

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